No site do Ministério da Saúde do Brasil li o seguinte:
A poluição dos meios de transporte a combustão (de motos a caminhões) tem um papel importante.
A solução é eletrificar o transporte privado? Sem dúvida é, mas para os produtores automotivos, e não para as pessoas:
http://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45466-homens-sao-maiores-vitimas-de-acidentes-no-transito
Que fazer? Apostamos tudo sobre os ITS? Para que o caos fique sim arrumado, mas fique? Obviamente não! Porque tudo depende de qual é a ambição do Brasil. É fundamental escolher a referência que o país quer ter: estar em linha com os países menos interessados no bem estar dos próprios cidadãos, que investem todo sobre o transporte rodoviário, pela felicidade dos produtores de carros estrangeiros, ou piscar o olho aos países mais civilizados do globo, como Países Baixos e Dinamarca, que durante décadas investiram em infraestruturas ferroviárias (nacionais, estaduais, regionais e urbanas) e em serviços integrados de transporte público elétricos sobre ferro (bonde, metrô, trens)? E muitas, muitas ciclovias!
É uma simples questão de visão: o Brasil é um poderoso adolescente, com enormes potencialidades, mas o que quer fazer quando for "grande"? Sonha congestionamento, filas, acidentes, ou que o seu povo tenha os mesmos direitos dos países mais avançados do mundo?
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